A Secretaria de Segurança Pública vai apurar por que o nome social da transexual Melissa Hudson não foi registrado no 78º DP (Jardins), quando ela foi registrar um caso em que foi vítima de roubo e agressão.

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Na madrugada de domingo, ela estava acompanhada por algumas amigas quando foi atingida por uma garrafa na cabeça, na Rua Augusta, no centro. Em seguida, foi derrubada no chão, levou socos e chutes, e teve o celular roubado. Por causa das agressões, ela teve pontos rompidos de uma cirurgia na face que fez em dezembro.

Ela foi ao 78º DP na segunda-feira para fazer o boletim de ocorrência. Melissa foi tratada como homem e em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de as agressões terem ocorrido por causa da orientação sexual da vítima. Durante o espancamento, os agressores gritaram “traveco nojento”, segundo ela.

Em novembro, o governador Geraldo Alckmin anunciou que os registros policiais passariam a ter espaços para preenchimento do nome social e para a inserção do crime, em decorrência da orientação sexual ou identidade de gênero da vítima.

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Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu aos questionamentos até as 20h30 desta quarta-feira, 17.