Rio
– O Rio está longe de ser a Colômbia, mas as quadrilhas de traficantes vêm atuando como grupos guerrilheiros organizados, à semelhança das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A tese é defendida pelo delegado federal Marcelo Itagiba, ex-superintendente da Polícia Federal do Rio, que esta semana assume a responsabilidade de ser o braço-direito do secretário de Segurança, Anthony Garotinho.Itagiba será o subsecretário-geral do ex-governador, com a missão de estruturar a cadeia de comando da polícia, com especial atenção à área de inteligência. Na sua opinião, um dos grandes desafios é acabar com a corrupção policial e, parafraseando o assaltante Lúcio Flávio, manda um velho recado: “Polícia é polícia, bandido é bandido: não há como ser as duas coisas”.
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