Tráfego aéreo brasileiro cresceu 50% a mais que média mundial

Brasília – A estimativa usada para planejamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica previa crescimento mundial da aviação civil em torno de 8% ano passado. O resultado brasileiro superou em 50% essa meta, segundo o diretor-geral do Decea, major brigadeiro do ar Ramon Borges Cardoso.

"E este ano está previsto crescimento de 17%. Então, nós estamos revendo os nossos planejamentos?, revelou. Cardoso  acrescentou que o Plano de Desenvolvimento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Pedecea) estava baseado em um crescimento de 8% e terá de ser revisto. ?Vai ter de passar para 12%, pelo menos, nos próximos cinco anos?, sugeriu.

Cardoso disse que o número de aviões no Brasil está crescendo na faixa de 100 a 150 ao ano. Já existem pedidos de importação até final de 2008 de mais 50 aeronaves comerciais e 150 aviões entre seis e 20 lugares. O brigadeiro lembrou que a autorização das linhas depende não só do Decea, mas também da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), "levando em conta a nossa capacidade e também dos aeroportos. Onde é que essas aeronaves vão ficar terá de ser analisado pela Anac?.

A melhoria dos equipamentos e formação de controladores, entre outras medidas que começaram a ser efetuadas pelo Comando da Aeronáutica para sanar a crise do setor aéreo,  servem para o Brasil ?tirar um pouco do atraso?, avaliou Ramon Borges Cardoso.

O início do trabalho foi possível, segundo esclareceu, porque não houve cortes este ano no orçamento de cerca de R$ 560 milhões. ?O dinheiro que estava programado está todo autorizado?, informou. Isso possibilitou a realização de várias medidas, como  a compra de equipamentos no atacado, para aproveitar a redução de preço.

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