São Paulo

– Apesar de a proposta de um pacto social começar com uma boa dose de consenso, na hora de cada segmento dar a sua contribuição as divergências aparecem. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, classificou como inviável a primeira proposta apresentada pela Fiesp nas negociações do pacto social.

O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, defendeu a idéia de congelamento de preços e salários no próximo ano como forma de evitar o risco da volta da inflação. “Essa proposta faz parte da história da Fiesp, de tentar pagar salário menor. Se for para congelar salário, não dá. Nós não podemos concordar”, disse Paulinho.

O presidente da CUT, João Felício, disse que não existirá uma situação de “quem ganha e quem perde”. “O objetivo é chegar a um consenso sobre as reformas necessárias para que o Brasil volte a crescer”, disse. Os empresários desconversam: “eu não gosto de falar em sacrifícios” avaliou Jorge Gerdau. “O que é preciso é gerar empregos, aumentar a demanda interna e as exportações. Todo mundo tem que fazer algum tipo de esforço para que as coisas dêem certo no país”. “Se isso não funcionar, o que vai funcionar?”, disse Abílio Diniz.

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