A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou nesta manhã que sete moradores da Vila Cruzeiro deram entrada durante a noite no Hospital Estadual Getúlio Vargas na Penha, na zona norte, feridos por tiros e estilhaços de granada. Entre eles está a menina Isabela Menezes de Teixeira, de dez anos, atingida por estilhaços.
O caso mais grave é o de Reginaldo Dias Peixoto, de 36 anos, que foi atingido por um tiro na cabeça e permanece no centro cirúrgico. Desde a manhã de ontem, 21 moradores da Vila Cruzeiro deram entrada no Hospital Getúlio Vargas feridas. Quatro morreram e três permanecem internadas.
A equipe do hospital foi reforçada pelo Corpo de Bombeiros, e o hospital da Marinha também está de prontidão para receber os possíveis feridos no confronto entre policiais e traficantes no Complexo da Penha. O espaço aéreo está fechado entre os bairros do Caju (zona portuária) e Irajá (zona norte) por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Pela manhã, policiais informaram que, apesar de o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ter pernoitado na favela, um grupo grande de traficantes permanece na Vila Cruzeiro e realizou uma barricada com dois caminhões de lixo no interior da favela.