O presidente interino do Senado, Tião Viana, chegou ao Congresso afirmando que, regimentalmente, é possível antecipar de 14 para 6 de dezembro a votação em primeiro turno da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas que não fará nenhum movimento nesse sentido. Antecipar em oito dias essa votação, para que ela aconteça dois dias depois do julgamento de Renan Calheiros em Plenário, é uma idéia do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
"Olha, aí estão com a palavra a base do governo e a oposição. A mim compete assegurar o cumprimento dos prazos regimentais", disse ele. "Que há condições regimentais para isso, há. Que eu farei algum movimento nesse sentido de antecipação, não. Compete ao entendimento entre a base do governo e a oposição dar o suporte para o devido processo legal", completou.