Testemunhas de Lins devem depor sexta-feira na Alerj

A Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) pretende ouvir na próxima sexta-feira as testemunhas de defesa do deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), que enfrenta processo de cassação. Ex-chefe de Polícia Civil, Lins é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. O deputado chegou a ser preso pela Polícia Federal em junho, durante a Operação Segurança S.A., mas nega as acusações.

Apesar de Lins ter usado todos os prazos regimentais para retardar os trabalhos da comissão, o relator Audir Santana (PSC) e o presidente, Paulo Melo (PMDB), já indicaram que querem apressar os trabalhos para levar a questão logo ao plenário. Se a comissão decidir pela cassação de Lins, o futuro do deputado será decidido em votação secreta. Alguns parlamentares acreditam que isso só deverá acontecer em agosto, em plena campanha eleitoral, o que pode inviabilizar o quórum necessário para a seção de votação.

Depois de o deputado ter fugido da notificação inicial e não ter apresentado defesa por escrito, o procurador da Alerj designado pela comissão para defendê-lo entregou a lista de testemunhas sem os seus endereços. Para evitar que os dados incompletos atrasem as oitivas, a comissão deve publicar no Diário Oficial de amanhã nova lista com os horários dos depoimentos marcados para sexta-feira. A publicada hoje tinha erros e será substituída. Se os parlamentares conseguirem ouvir todos no mesmo dia, o deputado Álvaro Lins poderá depor ainda na sexta. Santana quer fechar o relatório antes do dia 15 de julho.

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