Testemunha diz que Macarrão não é homossexual

Marcos Vinícius, um amigo de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi a segunda testemunha ouvida no terceiro dia de julgamentos dos acusados de envolvimento na morte de Eliza Samudio. Em seu depoimento, ele afirmou que Macarrão não é homossexual.

O plenário, que inicialmente julgaria cinco réus, deve decidir se houve responsabilidade no crime de somente dois acusados, Macarrão e a ex-namorada do jogador Fernanda Castro.

A pergunta sobre a orientação sexual do amigo do goleiro foi feita pela promotoria, com intenção de evitar que a defesa de Bruno tente imputar a Macarrão todo o crime, alegando que ele teria ciúmes do relacionamento de Eliza com o goleiro.

 

A tatuagem que Macarrão fez nas costas declarando “amor verdadeiro” ao goleiro poderia também ser usada pela defesa do goleiro. Essa tese já foi defendida pelo advogado anterior de Bruno, Rui Pimenta.

 

Em outra parte de seu depoimento, Marcos Vinícius afirmou também que a casa do sítio do goleiro Bruno sempre estava aberta nas ocasiões – de 20 a 30 vezes, segundo a testemunha – em que lá esteve para jogar bola.

Foi nesse sítio, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte), que Eliza Samudio teria ficado em cárcere privado.

A informação do relato de Marcos indicaria para a promotoria a veracidade do depoimento de Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro, que afirmou ter sido impedido por Bruno de entrar no local, no dia 6 de julho de 2010, porque Eliza estava lá.

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