O presidente Michel Temer participou na manhã desta sexta-feira, 2, de uma videoconferência, no Centro Nacional de gerenciamento de riscos e desastres, para tratar de ações do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, o “Zika Day”.

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Na saída, Temer disse ter “absoluta convicção” que as ações repercutirão positivamente e fez um “apelo” para que a sociedade se engaje na campanha. “Basta que cada criança na escola e cada adulto chegando em casa ou no seu trabalho verifique se não há água empoçada, que é o fator gerador da larva e depois do mosquito”, disse.

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Temer destacou que do ano passado para cá houve redução de 5% nos casos dengue. “Esperamos dizer no ano que vem que esse índice aumentou substancialmente”, afirmou.

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Na reunião, que durou cerca de meia hora, além de uma fala do presidente, houve apresentações de governadores e representantes dos Estados do Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio Grande do Norte. Também participam da reunião secretários de saúde e ministros.

Temer repete uma fórmula usada pela presidente cassada Dilma Rousseff no início deste ano quando ministros de Estado e outras autoridades federais visitaram as diferentes capitais do País. Hoje a ação se repete com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes aegypti.

Militares das Forças Armadas, agentes de saúde e de defesa civil, além de outras autoridades, também estarão nas ruas para promover o enfrentamento ao mosquito.

Além do “Zika Day”, o governo investiu em uma campanha de publicidade, com o mote “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar”. A propaganda será veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbanos, inicialmente, até o dia 23 de dezembro.

Além da necessidade de combate ao mosquito, a campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela Aedes aegypti: chikungunya, zika e dengue.

Política

O presidente não quis responder perguntas relacionadas ao pacote anticorrupção aprovado com muitas alterações na Câmara dos Deputados nesta semana e que foi o centro de uma polêmica envolvendo o Senado, quando o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) articulou para a apreciação do texto as pressas. “Eu estou falando de zika, por favor”, rebateu aos jornalistas, aparentemente irritado.

Temer tem tentado deixar a polêmica em relação ao tema longe do Palácio do Planalto. Interlocutores do presidente argumentam que o pacote ainda vai demorar para chegar às mãos do presidente para eventual sanção ou vetos.