TCU vê irregularidades nos Correios

A empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) pagou, indevidamente, R$ 5,517 milhões ao consórcio Alpha, que reúne as empresas Novadata Sistemas e Computadores S.A. e Positivo Informática Ltda., a título de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. A conclusão é do Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou ontem, em plenário, vários relatórios de auditorias feitas na empresa por solicitação da CPMI dos Correios.

De acordo com o relator, ministro Ubiratan Aguiar, o argumento usado pelos Correios para corrigir o contrato com o consórcio Alpha foi o da súbita desvalorização do real frente ao dólar a partir de agosto de 2002. O contrato com o consórcio Alpha previa a assistência técnica e a aquisição de equipamentos de informática para as agências da  ECT. Os ministros aprovaram a proposta do relator, de realização de tomada de contas especial nos Correios. ?Outra irregularidade apurada foi a não aplicação de multas ao consórcio em função da demora no atendimento dos chamados para manutenção durante o período de garantia?, disse o relator do processo.

Além do presidente da ECT à época, João Henrique de Almeida Sousa; do diretor de Administração e demais diretores, o relator cita como responsável pela operação Maurício Marinho, chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material, o mesmo que foi flagrado em gravação pedindo propina. Ubiratan Aguiar deu prazo de 15 dias para que os responsáveis prestem contas ao TCU.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo