A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 exigirá uma “mudança completa no sistema de segurança pública do Rio de Janeiro” na avaliação do ministro da Justiça, Tarso Genro. Em evento hoje na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Genro comentou que a preparação da capital fluminense como sede dos Jogos Olímpicos será um trabalho único.

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“Não é uma preparação comum (…); não se trata de só preparar o Rio para uma Olimpíada. Isso não é difícil de fazer”, disse, observando que a segurança da cidade poderia ser reforçada de forma rápida, com tropas nas ruas e patrulhas da Força Nacional, para assim criar um ambiente mais seguro.

“O que nós queremos nestes seis anos é mudar a qualidade da segurança pública no Rio de Janeiro para que, depois das Olimpíadas isso fique como um legado permanente e estável”, frisou.

Equipamentos

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No evento, o ministro fez questão de reiterar que a sua pasta está investigando o abandono de equipamentos de segurança doados pelo Ministério da Justiça em um galpão da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Irajá, zona norte do Rio.

“Antes de minha chegada ao ministério 150 equipamentos dessa natureza foram sendo distribuídos progressivamente para estruturas de Estado que necessitam deste equipamento. A informação que tenho é que 50 ainda não foram entregues. Eles foram doados, e já deveriam ter sido entregues”, disse, acrescentando que o ministério investiga se os equipamentos, por mau armazenamento, já estariam deteriorados.

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“Tenho que receber informações mais precisas (sobre a deterioração dos equipamentos). Mas se efetivamente alguém não cuidou desse equipamento como não devia, isso (o equipamento) é um bem público, e a pessoa ou grupo de pessoas que não cuidou desse bem público vai ser responsabilizada”, assegurou.

Os equipamentos estariam destinados para uso de departamentos do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e da própria Polícia Rodoviária Federal.