Tarifa do metrô será discutida só em 2014, diz Alckmin

Um dia após enviar à Assembleia Legislativa a proposta de orçamento do Estado para 2014, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira, 01, não ser possível garantir o congelamento das tarifas de trem e metrô a R$ 3 no ano que vem, quando deve disputar a reeleição.

“Essa questão de reajuste, primeiro, é uma decisão para o ano que vem, não é agora. Segundo, depende da inflação. Se tiver inflação baixíssima ou não existirá [reajuste] ou será baixíssimo. Se tiver inflação maior, terá mais necessidade [de aumentar a tarifa]. Mas isso é tudo para se discutir no ano que vem”, disse o governador.

Historicamente, as tarifas de trem e metrô são reajustadas entre janeiro e fevereiro de cada ano, conforme a inflação do período. Neste ano, o aumento havia sido adiado para junho a pedido da presidente Dilma Rousseff (PT). Mas após a série de protestos daquele mês, Alckmin e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), revogaram o aumento conjunto de R$ 0,20 para metrô e ônibus.

Na segunda-feira, 30, Haddad sinalizou que deverá congelar a tarifa de ônibus em 2014. Isso porque no projeto de orçamento da capital que ele encaminhou para a Câmara Municipal, prevê R$ 1,65 bilhão para subsidiar as tarifas, bem acima dos R$ 1,2 bilhão previstos para este ano após o congelamento da tarifa.

“Eu não sei a decisão da prefeitura. O Estado nós vamos avaliar o ano que vem”, reiterou Alckmin, dizendo que no orçamento de R$ 188,8 bilhões enviado à Assembleia não está especificado se o governo conta com receitas adicionais de um possível reajuste. “Isso [aumento da tarifa] não faz parte, especificamente, do orçamento. O orçamento não tem esse nível de detalhe”, completou.

Saúde

Nesta terça, Alckmin afirmou que vai expandir o atendimento de dez Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) aos sábados a partir deste final de semana. As unidades escolhidas são: Heliópolis (capital), Carapicuíba (Grande São Paulo), Caraguatatuba, Praia Grande e Santos (litoral), Bauru, Franca, Jundiaí, Presidente Prudente e São José do Rio Preto (interior).

“Nós faremos mais 4.800 consultas/mês a mais só aos sábados, além de mais 500 consultas não médicas, 4.500 exames diagnósticos e 230 cirurgias a mais”, disse Alckmin. As AMEs vão atender oito horas por dia a cada sábado, sendo que o horário de abertura vai variar de acordo com cada unidade, às 7h ou às 8h.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo