Brasília (AE) – O governo já começou a organizar os preparativos para o término da operação tapa-buraco, programa de reparos em rodovias federais iniciado em janeiro deste ano, alvo de muitas críticas tanto da oposição quando de técnicos em rodovias. A maior parte dos contratos emergenciais fechados no início do ano para a execução das obras se encerra no dia 9 deste mês.
Em portaria publicada ontem no Diário Oficial da União, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) determinou que suas superintendências regionais deverão providenciar, até 15 dias após o encerramento de cada contrato emergencial (selado sem licitação), relatórios sobre os serviços executados.
Segundo o documento nesse relatório, que será encaminhado à Diretoria de Infra-Estrutura Rodoviária do DNIT, as superintendências terão de informar, por exemplo, qual foi a empresa contratada, as razões pelas quais essa empresa foi escolhida, a descrição dos serviços prestados e o valor a ser pago.
As informações mais atualizadas do DNIT avisam que até o dia 15 de junho 73,1% das obras previstas pelo programa foram executadas. Apesar de a maior parte dos contratos emergenciais ter sido assinada no dia 9 de janeiro, com prazo de seis meses, o DNIT ressalta que a operação ainda continuará em alguns lugares após o dia 9 de julho, já que alguns contratos, principalmente para obras na região norte, demoraram mais para ser assinados porque a chuva dificultou o início dos trabalhos.
O programa tem o objetivo de tapar buracos em 27 mil quilômetros de rodovias. Dessa extensão total, 6,7 mil quilômetros estão sendo reparados em regime emergencial (sem licitação).