Na CPI da Crise Aérea, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, negou que sua companhia tivesse pressionado o governo para autorizar uma superutilização do aeroporto de Congonhas (SP) e da frota de aviões. O executivo lembrou que nesta quinta-feira (2) há uma média de 33 pousos e decolagens por hora em Congonhas, número que já chegou a ser de 62 em 2001.
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) questionou o fato de a TAM ter mantido o Airbus A-320 em serviço apesar dos sinais de problemas no equipamento e na pista, verificados antes do acidente do último dia 17. Bologna respondeu que a TAM tem aviões reservas e suspenderia o vôo se não considerasse a aeronave segura.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) perguntou ao presidente da TAM sobre o fato de a empresa possuir "sete mandamentos", sendo que o primeiro deles é o lucro acima de tudo. Bologna respondeu que, na verdade, os mandamentos da TAM não têm hierarquia, ou seja, um não é mais importante que o outro. A deputada Luciana Genro citou o lucro em primeiro lugar ao falar sobre o baixo custo de manutenção da TAM.