TAM acredita que nível de água permitia pouso sem grooving

O vice-presidente da TAM, Alberto Fajerman afirmou, a respeito das situações da pista do aeroporto de Congonhas na hora do pouso do Airbus que "a informação que se tinha era que a espessura da lâmina de água da pista era inferior a três milímetros e, portanto, permitia o pouso mesmo sem a existência do grooving (ranhuras no asfalto para escoar a água)". Ainda segundo a TAM, o Airbus A320 que sofreu acidente ontem à noite no aeroporto de Congonhas estava abaixo do limite de peso permitido para pouso na pista de Congonhas sob as condições de chuva e sem o grooving.

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou durante entrevista coletiva que a pista do aeroporto de Congonhas estava "aberta pelas autoridades competentes" para pousos e decolagens no momento do acidente. O Airbus A320 prefixo MBK pousou em Congonhas com 62.500 quilos, abaixo do limite de 64.700 quilos previsto para esta aeronave nas condições da pista naquele momento.

Questionado diversas vezes se a existência do grooving poderia ter melhorado as condições do pouso e evitado o acidente, Bologna reiterou que "é preciso aguardar as investigações para se apurar quais foram as causas do acidente". Ele declarou que "a não realização do grooving não torna a pista de Congonhas inoperante". "A existência do grooving não interfere, dependendo da utilização e das condições do momento, na aderência da pista" disse. Entretanto, em outro momento da entrevista, Bologna disse que, se houvesse o grooving, o limite de peso para pouso da aeronave sob chuva poderia ser maior.

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