Foi preso na manhã desta quarta-feira, 4, Thaygo Henrique Alves Santana, 18 anos, principal suspeito do assassinato de quatro estudantes, todos entre 15 e 18 anos, em Aparecida de Goiânia, na Grande Goiânia, no dia 19. Foi apreendida a arma que pode ter sido utilizada em pelo menos uma das execuções, uma pistola 44, e um revólver calibre 38.

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Com o suspeito foi apreendido um menor de 15 anos de idade e um rapaz, Alisson Pereira, conhecido como “Blin-Blin”, 18. Um dos três acabou baleado por um atirador de elite da Polícia Civil, atingido na nádega quando teria tentado fugir do cerco. Havia porções de maconha na casa onde o trio estava escondido, situada no Retiro dos Bosques, em Aparecida.

 

A ficha criminal de Thaygo ainda não foi detalhada, mas consta que ele responde a vários crimes antes da maioridade, tendo sido apreendido por infrações como assaltar casas e roubar carros. Durante o cumprimento de medida sócioeducativa, se envolveu em um homicídio no interior do centro de internação. A prisão do suspeito e seus comparsas era ansiada pelos familiares das vítimas, pela comunidade ligada ao bairro e ao Colégio Estadual José Bonifácio da Silva, no Setor Campos Elísios, em Aparecida, onde estudavam os quatro mortos e a namorada dele, uma adolescente de 16 anos, pivô da tragédia.

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A operação foi comandada pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida. Os delegados titular, Kléber Toledo, e Fabrício Mendonça, disseram que os presos serão apresentados na quinta, 5, após análise de depoimentos e provas colhidas. “Por enquanto, prevalece a versão de que as mortes ocorreram por ciúmes de mensagens de um dos adolescentes postadas no Facebook da namorada de Thaygo”, afirmou Kléber. O menor já teria confessado que foi o autor de uma das quatro execuções.

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Vítimas

Morreram na chacina os estudantes do 1º ano do ensino médio: Dênis Pereira dos Santos, 16, Neylor Henrique Gomes, 18, Raíssa Gomes Ferreira e Daniele Gomes da Silva, ambas de 15 anos. Eles foram alvejados na cabeça e tiveram os corpos queimados na Serra das Areias, área de preservação ambiental da região. A polícia ainda investiga a versão da namorada que presenciou as execuções, e que teria sido mantida em cárcere privado por 12 dias, em poder de Thaygo.