A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou hoje que a superlotação provocou o naufrágio de uma lancha há cerca de dois meses no Lago Paranoá, em Brasília, que deixou dois mortos. De acordo com a polícia, a constatação é resultado de uma reconstituição do acidente. Com capacidade para seis pessoas, a embarcação levava 11, excedendo o peso máximo permitido. No naufrágio, ocorrido em 22 de maio, duas irmãs não sabiam nadar e morreram.
Para a simulação, os peritos criminais usaram a mesma lancha, que não tinha danos, para reconstituir várias situações com diferentes pesos e manobras. José da Rocha Costa Júnior, dono e piloto da embarcação, já havia sido indiciado por homicídio culposo por imprudência. Com a conclusão da causa do naufrágio, ele deve ser interrogado oficialmente pela primeira vez na próxima semana.