O superintendente do Hospital São Paulo, José Roberto Ferraro, disse que a superlotação da unidade se dá, principalmente, pela “desestruturação” da saúde no Município e também pelo aumento da demanda em função dos casos de dengue e de doenças respiratórias, com a mudança de estação climática.

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“Nós não vamos deixar de atender os pacientes, mesmo que a gente tenha de atender em situações que não são as ideais, sem que haja riscos. Mas nós recebemos pessoas de todas as regiões de São Paulo. De lugares que não deveríamos estar recebendo”, disse Ferraro. O hospital, que tem hoje R$ 13 milhões mensais de repasses do SUS, espera que um acréscimo de R$ 1,06 milhão possa ajudar a situação do hospital.

De acordo com a Unifesp, o hospital não tem um plano de demissão voluntária, apenas não está repondo os funcionários que foram desligados. Segundo Ferraro, o centro gasta R$ 13 milhões por mês com a folha de pagamento. Para se adequar ao orçamento, seria necessário reduzir em até R$ 600 mil o gasto com funcionários. “A gente tem um déficit de cerca de 150 funcionários no hospital e quer retomar as admissões, mas precisamos aumentar a receita do hospital”, disse. Ainda segundo Ferraro, há pelo menos um ano o hospital apresenta déficit mensal de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões.

União

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O Ministério da Saúde informou, em nota oficial, que o primeiro repasse adicional mensal ao hospital será feito até o dia 30. De acordo com o ministério, o repasse dependia da sanção da Lei Orçamentária, que só ocorreu no dia 22. Ainda segundo o ministério, os repasses ao hospital cresceram 67% nos últimos dois anos, chegando a R$ 40,2 milhões em 2014.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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