Brasília – A sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também preocupa o Partido dos Trabalhadores, que está no poder. Enquanto um grupo liderado pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, volta a defender a tese da refundação da legenda, a ala majoritária liderada pelo ex-ministro José Dirceu sente-se agora fortalecida com a escolha do deputado Arlindo Chinaglia, para a presidência da Câmara.
O projeto do grupo de José Dirceu é conduzir a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, para um lugar no ministério, que a tornaria com visibilidade para a sucessão presidencial. O espaço almejado pelos aliados de Marta é o Ministério da Educação. Outros nomes do partido são o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e também cogita-se o do governador Marcelo Deda, de Sergipe. O nome do governador da Bahia, Jacques Wagner, como eventual candidato à sucessão de Lula está condicionado ao seu desempenho na primeira metade do mandato, principalmente no confronto que terá com as forças do senador Antonio Carlos Magalhães nas eleições municipais de 2008.
