Em greve há 23 dias, os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não terão o ponto cortado e, consequentemente, não terão desconto na folha de pagamento até que seja julgado o mérito do mandado de segurança interposto pela Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência (ANMP). A decisão foi tomada ontem pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Hamilton Carvalhido.
No processo, a ANMP pediu a declaração da legalidade do movimento, impedindo que o INSS e os ministérios do Planejamento e da Previdência Social apliquem qualquer medida punitiva. Atualmente, por determinação da Justiça, 50% dos casos devem ser atendidos pela categoria.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial e reclamam da precariedade nas condições de trabalho, alegando falta de equipamentos, falta de segurança e falta de profissionais. Segundo a ANMP, para suprir as necessidades no INSS seria necessário aumento de 40% no número de consultórios.