O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, quer democratizar o uso da tecnologia do milho transgênico. "A intenção é que os pequenos e médios produtores sejam favorecidos com essa tecnologia, se assim desejarem", disse Stephanes, ao lembrar experiência semelhante já realizada no caso da soja transgênica, que beneficiou esses profissionais. Nesta terça-feira (6), o ministro reuniu-se, em Brasília, com dirigentes da Bayer e da Monsanto. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura.
No encontro, eles fizeram os primeiros acertos para que os genes desenvolvidos pelas empresas sejam licenciados para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições que distribuem sementes para os produtores brasileiros. O plantio comercial das variedades de milho transgênico Liberty Link , da Bayer, e MON 810, da Monsanto, foi autorizado no mês passado pela Conselho Nacional de Biossegurança.
As variedades haviam recebido aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em junho e setembro do ano passado, mas a posição era questionada por recursos do Ibama e Anvisa. A CTNBio também emitiu parecer favorável à Bt11, da Syngenta, mas a cultivar foi alvo de recurso ainda não avaliado pelo conselho.