Passados 15 meses desde que foi aberta, em uma cerimônia pré-eleitoral do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), uma nova cerimônia pública marcou nesta quarta-feira, 31, o término das obras de construção da Estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela do Metrô, que fica na esquina da Rua Oscar Freire com a Avenida Rebouças, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Um novo acesso com elevador e escada rolante foi aberto na Rebouças, no lado da rua de quem está no quarteirão do Hospital das Clínicas.
A estação tinha promessa de ser entregue em 2014, mas ficou pronta no ano passado. As obras chegaram a ficar paradas entre 2015 e 2016, por divergências entre o Metrô e as empreiteiras que tocavam a obra. Entretanto, como não teria tempo de terminar as obras antes do período eleitoral, quando renunciou para disputar as eleições presidenciais, Alckmin optou por inaugurar a parada com apenas uma de suas saídas, do quarteirão no lado dos Jardins.
O ex-governador não foi na cerimônia de término da obra. A Linha 4-Amarela começou a ser construída em 2004 e começou a ser usada pelo público, em testes, em 2010. A promessa é que fique pronta no fim do ano que vem, com a inauguração da Estação Vila Sônia, na zona oeste.
O governador João Doria (PSDB) e o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), desamarraram a fita de inauguração da parada. Estavam acompanhados de secretários ligados a obras e transporte, de auxiliares e correligionários. Doria teve de responder a reivindicação de um grupo que reivindica a construção de uma estação no bairro Jardim Ângela, no extremo sul da cidade, e se comprometeu com estudos para viabilizar a parada, que faria parte da Linha 5-Lilás do Metrô.
Nos microfones, o governador retomou anúncios já feitos sobre as obras de seu governo para a área do transporte público: finalização de obras do monotrilho na Linha 15-Prata, na zona leste, a conclusão da Linha 4-Amarela, com a estação na Vila Sônia, e um trem que será construído pela empresa GRU Airport interligando o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, com a rede ferroviária do Estado.
Doria afirmou que, “por essa estação, passarão 100 mil pessoas por dia”, ao se referir ao novo acesso.