O Estado de São Paulo já teve, neste ano, entre janeiro e setembro, 763.970 casos de furtos e roubos. Os bandidos atacaram em ruas, carros, casas, estabelecimentos comerciais, bancos e lojas. O maior número de crimes ocorreu no interior do Estado: foram 346.611 casos. A capital ficou em segundo lugar na estatística da Secretaria da Segurança Pública de SP, com 287 mil crimes.

A partir de hoje, em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes, 600 empresas apresentam o que existe de mais moderno no combate à prevenção dos assaltos, furtos, seqüestros. No ano passado, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), que promove a exposição, o mercado faturou US$ 650 milhões.

Os expositores acreditam que, neste ano, o crescimento será de 20% e esperam, até as 22 horas de quinta-feira, 28 mil pessoas.

A estimativa da Abese indica que existem no Estado de São Paulo mais de 1 milhão de câmeras, instaladas em 320 mil imóveis. O presidente da entidade, Fabrício de Araújo Sacchi, informou que, no Estado, somente 3% dos imóveis possuem sistemas de segurança eletrônicos.

Segundo ele, os equipamentos, hoje, são cada vez mais acessíveis. ?Um imóvel de 100 metros quadrados pode ser protegido por alarmes monitorados, a partir de R$ 1,8 mil. Pode ainda ter monitoramento ligado a uma central de emergência por um custo mensal de R$ 90,00.?

As empresas estão apresentando equipamentos com alta tecnologia, como minúsculas câmeras, do tamanho de um botão de camisa, ou câmeras microscópicas, capazes de ?ver? fibras de tecidos. Há ainda circuitos fechados de televisão, controles de acessos, portas e fechaduras de segurança, sistemas de identificação, gravação digital, controle de acesso pela íris dos olhos.

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