Seguem as hostilidades entre militantes do PT e o restante dos manifestantes na Avenida Paulista, em SP. Já houve ao menos dois princípios de tumulto e agressões: os que não querem a presença de partidos na marcha jogam garrafas d´água e puxam bandeiras de um grupo de cerca de 200 pessoas do PT.

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Acuados, eles seguiram no sentido Paraíso da Paulista, mas foram seguidos por um bloco ainda maior, sob gritos como “mensaleiros” e “sem partido”.

Militantes do PT tiveram que formar uma corrente humana ao redor das bandeiras do partido por causa das provocações vindas dos manifestantes contrários à presença da sigla na manifestação, nas proximidades da Rua Pamplona.

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Uma série de pequenos tumultos se forma ao redor do grupo petista, com troca de empurrões e muitos gritos e, eventualmente, socos entre militantes e pessoas contrárias ao PT. As agressões no entanto têm sido controladas até o momento em poucos segundos. Mas o clima segue tenso.

O secretário nacional da Juventude do PT, Jeferson Lima, de 26 anos, reagiu às vaias, afirmando que o discurso apartidário é uma estratégia de pessoas ultraconservadoras para desgastar o partido. Na avaliação dele, Haddad realmente demorou para abaixar a tarifa, mas o papel do PT foi fundamental para pressionar Haddad e, no final, a decisão certa acabou sendo tomada. “Não seria esse discurso antipartidário que convenceria o Haddad a baixar a tarifa”, disse.

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