Souza diz que nem todos listados por Jefferson terão de falar

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse que nem todas as testemunhas arroladas pelo ex-deputado Roberto Jefferson, em sua defesa prévia no processo do mensalão, serão obrigadas a falar. Entre os nomes listados por Jefferson estão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

Segundo Souza, a decisão sobre quem deveria ser ouvido caberia ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, relator da ação. Os advogados de Jefferson insistem que todos devem ser ouvidos. Assessores jurídicos do governo argumentam que a decisão de quem será ouvido ou não além de técnica terá um cunho político.

Jefferson ainda insistiu, em sua defesa prévia, que o STF precisa dizer qual foi a participação do presidente Lula no esquema do mensalão. Em agravo regimental logo depois do julgamento do mensalão, Jefferson disse que houve "óbvia co-participação" de Lula no suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio a projetos do governo federal no Congresso.

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