Sobrinha mata assessor político de deputado

São Paulo

– Um sítio em Parelheiros, zona sul de São Paulo, sua herança em caso da morte do tio, seria o motivo que levou Claudinete Araújo Batista, de 36 anos, a mandar matar o assessor político Enoque Leocádio dos Santos, que trabalhava para o deputado estadual Campos Machado (PTB). O crime, na madrugada da segunda-feira, foi esclarecido ontem pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Claudinete confessou ter planejado o assassinato do tio, com quem morava, e apresentou uma versão, aceita com reservas pelos policiais. “Mandei matar porque ele não queria que eu namorasse o Renato, que tem 19 anos”, afirmou.

Renato da Silva Vieira admitiu ter executado o assessor político, com dois tiros na cabeça. Santos achava que ele era novo para viver com a sobrinha. “Dizia que eu poderia namorar a filha da Claudinete, mas ela jamais.” Claudinete, sua filha, de 16 anos, e Sidneys Alves de Souza, 18, amigo de Vieira, estavam presentes quando Santos foi até a casa da vítima em Parelheiros. Os três o seguraram e Vieira deu os tiros à queima-roupa.

Invenção

O corpo foi jogado num matagal. Mãe e filha inventaram suposta ameaça, que o assessor político sofreria de um ex-sócio, e apresentaram essa versão à polícia na segunda-feira. Ontem confessaram o crime.

Os delegados Dirceu Gelk e Maurício Vieira da Silva pediram à Justiça a prisão preventiva dos três. A garota foi encaminhada para a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem).

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