Alvo de dois pedidos de cassação do mandato, o suplente do ex-senador Joaquim Roriz, Gim Argello (PTB-DF), começa nesta quarta-feira (1 º) a exercer o mandato de senador tendo de se defender de uma série de acusações. A mais recente delas é a que o liga ao mesmo esquema de desvio de recursos do Banco Regional de Brasília (BRB) que obrigou Roriz a renunciar para não ser cassado. Desbaratada pela Polícia Civil do Distrito Federal na Operação Aquarela, o esquema consistia no saque ilegal de verbas públicas por organizações não-governamentais (ONGs) e instituições ligadas ao governo.

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Argello disse que não vai preparar uma estratégia de defesa "porque quem não deve não teme". "Eu sou inocente, não devo nada", alegou. O senador está na mira do Ministério Público desde 1999, quando teria começado, com a ajuda de servidores do governo e donos de postos de gasolina, um esquema para aprovar o uso de área públicas de Brasília pela iniciativa privada. "Não tenho nenhum processo, não fui condenado em absolutamente nada", disse.

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