O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 48º aumento consecutivo nesta terça-feira, 19. O manancial, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, subiu 1,1 ponto porcentual. No sábado, 16, o Cantareira teve recorde desde que entrou no período da crise hídrica e subiu 1,9 ponto porcentual.
Com a elevação desta terça, o sistema passou a operar com 41,2% de sua capacidade, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse número considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial. Todos os outros sistemas tiveram alta.
A última vez que o Cantareira ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.
A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 11,9% da capacidade. Já conforme o terceiro índice, o sistema tem 31,8%.
Outros mananciais
Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga registrou novo aumento e opera com 86,4% da capacidade, alta de 0,1 ponto porcentual em relação ao dia anterior. O Sistema Rio Claro subiu 0,1 ponto porcentual e passou de 79,3% para 79,4% da capacidade.
Já o Alto Cotia subiu 0,2 ponto porcentual e opera com 99,5%, ante 99,3% do dia anterior. Por sua vez, o Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual e variou de 28,7% para 28,8%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Rio Grande cresceu 0,2 ponto e opera com 93,7% da capacidade.