Depois do vazamento dos dados de 12 milhões de inscritos nas últimas três edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o sindicato que representa as faculdades e universidades particulares de São Paulo volta suas atenções à avaliação de alunos do ensino superior. A preocupação do Semesp é que as mesmas fragilidades apareçam também no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

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O Presidente do Semesp, Hermes Ferreira Figueiredo, afirmou que as consequências de uma falha no sistema podem atingir estudantes e universidades. “Caso ocorra com o Enade um vazamento como esse, há a possibilidade de macular indevidamente uma instituição”, diz. O Enade também é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), assim como o Enem.

O site que disponibiliza as médias das instituições no Enade é considerado frágil. O diretor de uma faculdade de São Paulo especializada em tecnologia explicou que as médias de cada instituição são disponibilizadas em um documento facilmente alterável. “No Enade, é uma tabela simples, um PDF”, diz ele, que preferiu não se identificar.

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