Coordenadores do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação (Sepe) disseram que não se responsabilizam por atos de violência cometidos nesta terça-feira, 15, por black blocs no protesto convocado pela categoria, mas reiteram que todos os que queiram participar dos atos devem se juntar às manifestações, até mesmo eles.

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“Todos os movimentos sociais são bem-vindos, organizados ou não, inclusive os black blocs. Mas não temos responsabilidade sobre o que aconteceu depois”, disse o coordenador Alex Tretino. “Todo apoio é bem-vindo. A gente não tem como se posicionar sobre o que vem depois, isso é por conta de quem decide se manifestar assim”, afirmou a dirigente Ivanete da Silva.

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Em assembleia semana passada, os professores definiram que “em nome dos direitos humanos, do Estado democrático e do direito à livre-expressão”, defendem “todos os manifestantes e movimentos sociais contra a violência das ações truculentas da polícia.” Nesta terça-feira, o Ministério Público (MP) do Rio notificou o Sepe, o Estado e a prefeitura para que entrem em acordo pelo fim da greve, “por ser o serviço educacional de natureza essencial e inadiável”. Os professores municipais esperam conseguir a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do corte de ponto de quem aderiu à greve. O índice de adesão à paralisação diverge. Segundo eles, está em 70%. A prefeitura calcula em 7%.

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