Setor de táxi aéreo quer ir à Justiça se perder Congonhas

As empresas de táxi aéreo consideram "inócua" uma eventual redução ou exclusão de suas operações para desafogar o tráfego em Congonhas, medida que poderá ser anunciada na noite desta sexta-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme rumores do mercado. A avaliação é do presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta), Fernando Alberto dos Santos, que tomou conhecimento da possível determinação por meio da imprensa. Segundo ele, se essa restrição se tornar realidade, o sindicato vai recorrer na Justiça.

"Essa medida, caso seja confirmada, não tem efeito nenhum para a segurança na operação de Congonhas", afirma Santos. De acordo com ele, em condições normais de operação em Congonhas, são permitidos 48 intervalos para pouso e decolagem por hora, sendo que apenas 10 são reservados para os jatos executivos e de táxi aéreo. Além disso, o executivo diz que a permanência de um jato na pista após o pouso ou antes da decolagem é de menos de um minuto, intervalo de tempo bem inferior aos dos aviões de grande porte usados pelas empresas de aviação regular.

Os jatos também são mais ágeis do que os aviões de grande porte, conta Santos, por que precisam de menos distância para pousar do que aviões maiores. Segundo o executivo, os jatos requerem 1.200 metros de pista para pousar, sendo que a pista principal de Congonhas, segundo ele, tem em torno de 1.940 metros e a auxiliar cerca de 1.500 metros. São 18 empresas de táxi aéreo que tem sede em Congonhas, com 950 funcionários. Em todo o País, são em torno de 220 empresas desse setor e de aviação geral.

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