Pelo menos sete pessoas foram detidas hoje no Maranhão acusadas de crime previdenciário, segundo a Polícia Federal (PF), que deflagrou a Operação Disfarce, junto com o Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal.

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O prejuízo aos cofres da União, decorrente de saques irregulares de aposentadorias e pensões de pessoas já falecidas e da obtenção de empréstimos consignados, ultrapassa R$ 1 milhão, levando-se em consideração apenas os fatos apurados até agora, segundo a PF.

A operação cumpriu 25 mandados judiciais – quatro de prisão preventiva, oito de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. As investigações começaram em 2009 e levaram ao desmantelamento de uma quadrilha de fraudadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) composta por agenciadores, corretores de crédito e policiais civis, com atuação principalmente na região de Barra do Corda.

Funcionários de bancos públicos e privados, responsáveis pela renovação e desbloqueio de senhas de cartões magnéticos de benefícios previdenciários de aposentados ou pensionistas já falecidos, também faziam parte do grupo, segundo a PF.

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