Servo nega vínculo comercial com compadre e irmão de Lula

O ex-deputado pelo Paraná, Nilton Cezar Servo, afirmou nesta quinta-feira (28), em depoimento na Justiça Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, que não tem qualquer vínculo comercial com o compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dario Morelli Filho, ou que tenha pago favores prestados pelo irmão do presidente, Genival Inácio da Silva, o Vavá, relacionados com máquinas caça-níqueis ou jogos de azar. Ele disse ainda não estar enquadrado em nenhum dos itens acusatórios levantados pela Polícia Federal durante a Operação Xeque-Mate, desencadeada e concluída este mês.

Baseado nas investigações da PF, o Ministério Público Federal, acusou Servo por contrabando, formação de quadrilha e corrupção ativa. Ele foi interrogado durante quase 5 horas pelo juiz da 5ª Vara, Danton Igor Kita Conrado. Os jornalistas não tiveram acesso aos depoimentos e a informações foram prestadas pelo advogado do acusado, Elder Rodrigues.

Segundo o advogado, "Nilton disse ao juiz que nunca contrabandeou nada. Explicou ao juiz que como suas casas de bingo funcionavam amparadas por liminares da Justiça, ou seja, dentro da lei, não haveria motivos para corromper ninguém para garantir o funcionamento, não existindo motivo para que ele praticasse corrupção ativa, ou formação de quadrilha como denunciou o MPF".

Rodrigues, evitou comentar as declarações de Servo feitas durante a semana passada e início desta. O acusado convidou, separadamente, jornalistas locais, de São Paulo e Rio de Janeiro para dizer que pagava R$ 1.500,00 por mês para Dario, com compensação dos gastos que tinha com transporte, quando estava em Ilha Bela, onde mantinha uma casa de bingo. Quanto a Vavá, Servo disse que chegou a emprestar-lhe dinheiro, não deixou clara a quantia, mas afirmou que Vavá queria empréstimo de R$ 10 mil ou R$ 15 mil.

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