Rio de Janeiro (AE) – Depois de passar mais de dez horas apontando uma arma para a ex-mulher, Cristina Ribeiro, dentro do ônibus 499, o ambulante André Ribeiro, já na 52.ª Delegacia Policial, se disse muito arrependido, chorou copiosamente e pediu perdão a ela e aos três filhos do casal. O advogado Flávio Augusto Campos Fernandes, que defende Ribeiro, contou que ele está profundamente abalado pelo que fez. O ambulante está preso na unidade policial numa cela com outras dez pessoas, homens acusados de não pagar pensão alimentícia aos filhos.
?Tivemos o cuidado de não deixá-lo sozinho numa cela porque existe o risco de ele se matar?, disse Fernandes. Ribeiro não prestou depoimento à polícia, orientado pelo advogado. ?Ele não está falando coisa com coisa?. O vendedor foi autuado por lesão corporal, segundo Fernandes, mas não por seqüestro. Segundo ele, as testemunhas afirmaram que permaneceram no coletivo por vontade própria, para resguardar Cristina e até mesmo Ribeiro.
