Um grupo de senadores do PT uniu-se a parlamentares da oposição para formar o ?bloco do diálogo? e ganhar força com o objetivo de tentar boicotar projetos de interesse do Palácio do Planalto. O grupo é suprapartidário e formado por 12 senadores, entre eles, cinco dos 13 senadores do partido. A ala petista inclui Cristóvam Buarque (DF), Serys Slhessarenko (MT), Flávio Arns (PR) e Roberto Saturnino (RJ) e o vice-presidente do Senado, Paulo Paim (RS).
O ?bloco do diálogo? reúne-se, semanalmente, e divulgou até mesmo uma nota na qual informa que não votará dois projetos defendidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que trata da Parceira Público-Privada (PPP) e o da Biossegurança.
Hoje, uma comissão formada por Paim e os senadores Jefferson Peres (PDT-AM) e Geraldo Mesquita (PSB-AC) se encontrará com deputados dissidentes para discutir a governabilidade do País e divergências entre Câmara e Senado por causa das recentes votações da medida provisória (MP) que fixou em 260 reais o valor do salário mínimo.
O bloco é também formado pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Ramez Tebet (PMDB-MS), Magno Malta (PL-ES), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), João Capiberibe (PSB-AP), além de Peres e Mesquita. Eles pretendem ganhar força no Senado para poder lançar até mesmo um candidato a presidente da Casa.
