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Foto: Agência Senado

Suassuna: acusado.

A senadora Heloísa Helena, candidata do PSOL à Presidência da República, não descarta a participação de ministros nos escândalos das compras de ambulâncias e transporte escolar. Em campanha ontem em Macapá (AP), a senadora, que é membro da CPI dos Sanguessugas, pediu que a sociedade cobre do Congresso Nacional uma apuração rigorosa para que o povo saiba exatamente quais seriam os senadores, deputados, empresários, funcionários, prefeitos ou ministros da Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia e Casa Civil que estariam envolvidos nos crimes contra a administração pública. Nos três primeiros ministérios há suspeitas de superfaturamento na compra de material e equipamentos.

Em depoimento no inicio desta semana à CPI dos Sanguessugas, o empresário Ronildo Pereira Medeiros, acusado de pertencer à máfia das ambulâncias, disse que três senadores pertenceriam ao esquema. Os senadores citados foram Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Os três negam. Na entrevista coletiva que deu no aeroporto de Macapá, ao ser indagada se tinha certeza de envolvimento de ministros, a senadora respondeu que como existem muitos documentos sigilosos na CPI não poderia adiantar.

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"Mas é fato que a liberação das emendas, que viraram negócio sujo na compra de ambulâncias, transporte escolar e programas de inclusão digital, tem a participação direta de pessoas poderosas na Casa Civil e nos ministérios da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia", afirmou. "Estas pessoas também precisam ser apresentadas à opinião pública, além dos senadores, deputados, prefeitos e empresários envolvidos nesse esquema sujo."