O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Marco Maciel (DEM-PE), afirmou que ameaças não são o melhor caminho para o governo aprovar no Senado a prorrogação até 2011 da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, na reunião que teve hoje com Maciel, com o ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, e com o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RO), afirmou que o governo terá que cortar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em todos os Estados e reduzir verbas na área social caso o tributo não for aprovado.

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"Não entendi como ameaça, mas acho que, da maneira como foi colocado, não é o melhor caminho, a melhor forma de começar a conversa", comentou Marco Maciel. Na avaliação do presidente da CCJ do Senado, é "remota" a hipótese de seu partido, o DEM, fazer acordo com o governo para aprovação da CPMF. Maciel confirmou que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) será a relatora da emenda na CCJ. Ela, no entanto, deu declarações de que é contrária à prorrogação do imposto.

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