Brasília – A verdade é que a CPI das ONGs é mais grave do que se imagina?, disse nesta quarta-feira (27) o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), pouco antes do início da reunião da comissão que investiga a liberação de recursos públicos para as Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
O senador e outros parlamentares da oposição reclamam do que chamam de descaso do governo com a CPI das ONGs, se referindo à demora para a apuração e conclusão de investigações. Ele disse que há uma conexão entre a investigação das ONGs e a CPI dos Cartões Corporativos.
"Vocês já viram o uso do cartão corporativo de maneira criminosa por fundações beneficiadas por repasses federais?. Para o Senador, o caso da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) é ?apenas a ponta do iceberg?.
A Finatec, entidade de incentivo à pesquisa, é acusada de destinar recursos para outros fins, como a reforma do apartamento funcional ocupado pelo reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, que teria custado R$ 470 mil, de acordo com denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
?Podem estar certos de que esse modelo da Finatec foi seguido por muitos outros no Brasil. Existem filhotes?.