As eleições deste domingo (6) provocarão uma ampla renovação do Senado, a partir de 2003. Dos 32 senadores que disputaram a reeleição, apenas 14 conseguiram um novo mandato. Esse número sobe a 15 se incluído o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA), que renunciou em maio. Considerando o ex-presidente do Senado um reeleito, 40 das 54 cadeiras em disputa serão ocupadas por políticos que chegam pela primeira vez à Casa, ou retornam depois de uma longa ausência – como o vice-presidente da República, Marco Maciel, e o ex-governador do Rio Grande do Norte Garibaldi Alves.
Entre os novos eleitos, estarão em Plenário, a partir de fevereiro, além de Garibaldi, os ex-governadores João Capiberibe (PSB), do Amapá; César Borges (PFL), da Bahia; Cristovam Buarque (PT), do Distrito Federal; Roseana Sarney (PFL), do Maranhão; Eduardo Azeredo (PSDB), de Minas Gerais; José Maranhão (PMDB), da Paraíba; Valdir Raupp (PMDB), de Rondônia; e Mão Santa (PMDB), do Piauí.
Com 14 novos parlamentares, o PFL foi o partido que registrou melhor desempenho nas eleições deste ano para o Senado. Em três estados – Bahia, Maranhão e Tocantins – o partido ficou com as duas vagas disponíveis.
Em seguida veio o PT, que elegeu 10 senadores neste domingo – dois a mais do que dispõe atualmente. Como quatro dos atuais senadores do partido ainda dispõem de quatro anos de mandato, o bom desempenho no pleito deste ano permitirá que o PT detenha a terceira maior bancada do Senado.
O PMDB, por sua vez, elegeu nove senadores e manteve-se entre os maiores partidos na Casa. O PSDB, que perderá no próximo ano a condição de terceira maior bancada, contará com oito novos senadores. (Agência Senado)