USP

Sem quórum, Assembleia adia a CPI dos estupros

Programada para ser iniciada nesta terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar casos de violência na Universidade de São Paulo (USP) e em outras unidades de ensino paulistas teve sua instalação adiada por falta de quórum na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Para que a CPI seja aberta é necessária a presença de cinco dos nove deputados estaduais titulares da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, mas apenas quatro compareceram. Nenhum representante da bancada do governo estava presente na sessão no horário marcado, às 14 horas. A CPI foi proposta pelo deputado Adriano Diogo (PT).

Às 15 horas, o deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB) chegou à sessão, o que possibilitaria a sua instalação, mas a CPI não pôde ser aberta porque o quórum deve ser confirmado até no máximo 15 minutos após o início da sessão, de acordo com o regimento da Casa. Compareceram à sessão, além de Adriano Diogo, os deputados Marco Aurélio (PT), Sarah Munhoz (PCdoB) e Carlos Giannazi (PSOL). Faltaram os deputados Bruno Covas (PSDB), Jorge Caruso (PMDB), José Bittencourt (PSD) e Ulysses Tassinari (PV), todos da situação.

Com o impasse, foi agendada para as 14 horas de amanhã sessão da comissão para nova tentativa de instauração da CPI.

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