O segurança Antônio Carlos Barbosa, de 40 anos, morreu após ficar por mais de três horas dentro de uma unidade municipal de saúde da capital paraense sem receber atendimento médico adequado. Após sofrer um infarto e procurar a unidade da Marambaia, Souza esperou por três horas uma ambulância do serviço 192 da prefeitura que iria levá-lo a um hospital. Quando os socorristas chegaram, o segurança já estava morto, apesar de tentativas de familiares para reanimá-lo.

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A família do segurança anunciou hoje que vai processar a prefeitura. "Sei que isso não trará o Antônio de volta, mas vamos buscar os nossos direitos na justiça para tentar amenizar a dor da esposa dele e dos dois filhos", declarou o cunhado da vítima, Wesley Pacolino, apoiado pelos irmãos do segurança. Muita gente compareceu ao velório de Barbosa, que foi sepultado no final da manhã de hoje no cemitério do Tapanã.

De acordo com Pacolino, a vítima chegou à unidade de saúde por volta das 7h30 da manhã com dores abdominais e muita falta de ar. "Deram só uma injeção nele. Com isso as dores no abdômen melhoraram, mas a falta de ar continuou", criticou o cunhado. O único médico que estava no posto informou à família que o equipamento que faz respiração mecânica estava quebrado e, pelas condições do paciente, ele só poderia ser transferido em uma UTI móvel, pois corria risco de morrer no caminho.

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