O comando conjunto da intervenção federal no Rio de Janeiro realiza, desde o início dessa manhã desta quinta-feira, 21, ações de cerco, estabilização e remoção de barricadas nas comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio. A operação envolve cerca de 2 mil homens do Exército, da Polícia Militar, Marinha, Aeronáutica e Corpo de Bombeiro e inclui revista de pessoas e veículos e checagem de antecedentes criminais.
De acordo com o Comando da intervenção, a Marinha foi envolvida para fazer bloqueios e patrulhas nas áreas marítimas próximas. Já a Aeronáutica intensificou a segurança dos voos que saem do Aeroporto Santos Dumont. A região é rota da maioria das aeronaves que pousam e decolam no aeroporto.
A maior parte do efetivo – cerca de 1.800 – é das Forças Armadas. A PM participa com 50 homens, verifica denúncias de ostensividade criminosa e de outras condutas ilícitas, realiza vasculhamentos e bloqueia vias de acesso na região. Há ainda duas equipes do Corpo de Bombeiros com cães farejadores.
O comando da operação informa que algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis.
A região é a mesma de onde, no início do mês, bandidos fugiram, descendo pela Urca e interrompendo a operação do bonde do Pão de Açúcar, e embarcações foram flagradas na Baía de Guanabara com armamento pesado. O entorno da Urca e do Leme concentra diversos equipamentos militares, entre os quais o Forte Duque de Caxias, no Leme, e o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Círculo Militar da Praia Vermelha.