O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o andamento dos processos movidos contra ele no Conselho de Ética da Casa por suspeita de quebra do decoro parlamentar não tem relação com a necessidade do governo de aprovar a emenda constitucional que prorroga até 2011 a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "A emenda da CPMF só deve chegar ao Senado no final de setembro ou início de outubro. Meu processo nada tem a ver com a CPMF, é uma decisão de meus pares", afirmou Calheiros.

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"Eles vão decidir de acordo com suas consciências. Não vou cobrar apoio de ninguém. Vou pedir que examinem fatos e provas e que decidam com a consciência", declarou Calheiros, em resposta a uma pergunta sobre o fato de o governo estar na dependência de apoios para aprovar a CPMF no Senado. Sobre a possibilidade de enviar outros documentos ao Conselho de Ética em caso de necessidade de defesa, Calheiros respondeu: "Mandarei quantos forem necessários. Quem não tem documento é que fala, fica no discurso. Nunca estive menos ou mais tranqüilo. Tenho convicção da minha inocência.

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