O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cobrou nesta terça-feira (7) agilidade e rapidez na solução da crise aérea no País. Em discurso, durante a solenidade de transmissão de cargo da presidência da Infraero do brigadeiro José Carlos Pereira para o engenheiro Sergio Gaudenzi, ele afirmou que o tempo é curto e a sociedade exige respostas para solucionar a crise. "O tempo não é nosso, é da nação. Quando desejamos encontrar soluções muitas vezes tendemos a criar grandes comissões, mas neste caso não temos tempo para isso", afirmou Jobim.
Ele voltou a afirmar que os três paradigmas que devem nortear as autoridades do setor aéreo são a segurança, a pontualidade e a regularidade nos vôos. Ele reafirmou também que não se sente constrangido em sacrificar o conforto em nome da segurança.
Segundo ele, serão exigidas das empresas aéreas as condições para que essas três metas sejam alcançadas, mas antecipou que o próprio governo terá de cobrar de si mesmo o que lhe couber para isso. "Se vamos exigir pontualidade dessas empresas temos que antes exigir de nós mesmos", disse o ministro.