O Superintendente de Engenharia da Infraero, Armando Schneider Filho, afirmou que a pista do aeroporto de Congonhas estava molhada no momento do acidente com o vôo 3054 da TAM, porém não havia empoçamento. "Não havia empoçamento. O avião não teria como aquaplanar." Ele assegurou ainda que um técnico da Infraero esteve na pista minutos antes do acidente e não constatou lâmina de água. "O que o técnico me disse é que não havia lâmina de água para medir.
O brigadeiro Kersul Filho, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), afirmou que o Airbus A320 da TAM pousou dentro do espaço previsto para pouso com segurança no aeroporto de Congonhas, porém a aeronave tocou o solo bem próximo deste limite, que é de 300 metros a partir da cabeceira. "Existe uma faixa branca na pista, distante 300 metros da cabeceira, que delimita esse espaço. O Airbus da TAM tocou o solo bem próximo da faixa", disse Kersul Filho.
O brigadeiro do Cenipa declarou ainda que "todos os fatores precisam ser avaliados". "Pode ter havido falha humana, falha mecânica, problema na pista. Por isso, não se pode fixar a análise do acidente em uma única hipótese.
