O ministro da Justiça, Tarso Genro, informou nesta segunda-feira (17) que o governo brasileiro enviou a Mônaco a diplomata Maria Laura da Rocha para apresentar pessoalmente à Justiça do país europeu o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso no sábado. Tarso Genro está coordenando as providências para a transferência de Cacciola ao Brasil seja feita "o mais rápido possível". O Brasil tem vinte dias para apresentar a documentação às autoridades de Mônaco. Genro disse, porém, que pretende entregar os documentos até o final da semana.

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O ministro informou que o fato de o Brasil não ter um tratado de extradição com Mônaco não representa qualquer impedimento para a transferência do ex-banqueiro, condenado a 13 anos de prisão no Brasil por fraude financeira e gestão temerária do banco Marka. Uma das alternativas para se conseguir a extradição será o País assinar um acordo de reciprocidade com Mônaco.

"O Governo brasileiro tem todo interesse na extradição e fará todos os esforços nesse sentido. Mas a decisão é soberana da Justiça de Mônaco", ponderou o ministro. Ele disse que foram realizados intensos contatos neste fim de semana com as autoridades do principado de Mônaco nos quais, segundo suas informações, ficou muito claro o interesse em atender o pedido brasileiro.

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