A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que há indícios de que o furto de dados da Petrobras pode estar relacionado a um caso de espionagem industrial. A ministra, no entanto, não citou o motivo dessa suspeita do governo. Apesar disso, Dilma descartou a possibilidade de o roubo de informações estratégicas sobre a camada pré-sal afetar a licitação de blocos localizados nessa área. "Não foi por causa do roubo que não licitamos os blocos. Jamais iríamos licitar essas áreas nos padrões anteriores. Temos consciência do tamanho das reservas.
De acordo com Dilma, essa posição do governo reflete um compromisso com a população e com o País. "Essas reservas são uma riqueza atual do País e também para as próximas gerações", disse. Dilma lembrou que as recentes descobertas do pré-sal estão entre as maiores dos últimos tempos no mundo. A ministra qualificou o roubo como "lamentável, mas não catastrófico". Ela não acredita que isso influenciará negativamente os resultados das próximas licitações.