A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira (22), no seminário da Associação Brasileira da infra-estrutura e da Indústria de Base (Abdib), que o empenho com as obras do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) chegou a 39% no mês de agosto. Segundo ela, a dotação orçamentária para essas obras em agosto é de R$ 14,7 bilhões e o empenho chegou a R$ 4,4 bilhões. Em julho, a dotação era de R$ 9,5 bilhões e o empenho, R$ 1,9 bilhão, representando 20% do total.

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Segurança energética

Dilma disse que o Brasil não tem problemas de segurança energética. "Onde há problema é na qualidade da matriz", disse. Ela comentou que, nos últimos dez anos, a falta de estudos em inventários sobre projetos de construção de usinas hidrelétricas aumentou o "grau de sujeira" da matriz de energia de energia.

A ministra se referia ao aumento da necessidade de geração de energia a partir de fontes mais poluentes, como óleo diesel e carvão. De acordo com Dilma Rousseff, o País precisa limpar a matriz e baratear a energia. "É impossível supor que hidrelétrica, neste País, tenha o mesmo custo de termelétricas a carvão e a gás", disse ela. Segundo a ministra, o esforço que tem que ser feito é para usar ao máximo o que o Brasil tem como diferencial, como o potencial hidrelétrico.

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