Segundo Decea, não houve risco para aviões durante pane no Amazonas

O diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Cardoso, afirmou, em entrevista coletiva na sede da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), que não podem ser considerados antigos os equipamentos que teriam apresentado falha na sexta-feira no Aeroporto Internacional de Manaus, sob a jurisdição do 4º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-4). O brigadeiro disse também que os aviões procedentes de outros países com destino à capital do Amazonas não estiveram em situação de risco durante a persistência da pane.

Segundo o diretor do Decea, os equipamentos do Cindacta-4, na Região Amazônica, foram instalados em junho de 2002 e são os mais novos do sistema de controle do tráfego aéreo no País. O militar explicou que, habitualmente, o prazo de utilização de equipamentos aeronáuticos, antes que sejam considerados velhos, é de 15 anos de trabalho, e só a partir de 10 anos de uso é que se planeja alguma substituição. "Então, os equipamentos (no Cindacta-4) não são velhos nem sucateados", afirmou o brigadeiro.

Ele acrescentou que a instalação dos equipamentos no Cindacta-4 começou em 1998 e foi completada, na maior parte, em 2002, e o restante em 2004. "Então, não é equipamento velho", insistiu. A uma pergunta sobre o risco a que teriam sido submetidos durante a pane os aviões estrangeiros que foram impedidos de pousar em Manaus e tiveram que retornar a seus países, o diretor-geral do Decea explicou: "Como não havia comunicação com as aeronaves, elas voltaram, para evitar o risco. Se, no caso da pane, tivéssemos capacidade de manter as comunicações em funcionamento mesmo sem radar, poderia haver os pousos. Como não havia comunicação, os aviões não foram autorizadas a entrar (em território brasileiro) e voltaram. Então, não houve o risco.

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