O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou há pouco que eventual absolvição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) significa "dar asas ao patrimonialismo, ao coronelismo, ao clientelismo, à corrupção e à perda de fronteira entre o interesse público e o privado".
Alencar criticou a o fato de a sessão ser secreta. "Estamos avançando para um parlamento que não se dá ao respeito. O regimento do Senado é pré-histórico, inconstitucional e consagra o estapafúrdio, que é uma sessão secreta dos representantes do povo".
O deputado informou que, no plenário, o senador Wellington Salgado chegou a pedir para que ele desligasse o celular. "Ele não tem autoridade sobre mim", respondeu. Ele também disse que o senador Tião Viana (PT-AC), que preside a sessão, disse que estava preocupado com o que poderia acontecer diante da participação dos deputados na reunião.
Chico Alencar estava fora do plenário porque foi conversar com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que manifestou solidariedade diante da tumulto entre deputados e os seguranças do Senado.